Nesta sexta-feira (8), Dom Antônio de Orleans e Bragança, herdeiro da Família Imperial Brasileira, faleceu aos 74 anos no Rio de Janeiro. O príncipe era filho de Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança e da Princesa Dona Maria da Baviera. Ele integrava a Casa Imperial do Brasil, que reúne descendentes da monarquia brasileira, abolida em 1889. Dom Antônio era considerado uma figura representativa para os admiradores da tradição monárquica no Brasil.
Dom Antônio foi internado em julho na Casa de Saúde São José, localizada no bairro do Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A internação foi motivada por problemas respiratórios, e na manhã desta sexta-feira a unidade confirmou o falecimento do príncipe devido a uma doença pulmonar obstrutiva. A saúde do príncipe vinha demandando cuidados há meses, preocupando familiares e amigos próximos.
O velório de Dom Antônio será realizado na igreja Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, localizada no bairro da Glória, Rio de Janeiro. A cerimônia deve reunir não apenas parentes e amigos próximos, mas também admiradores da história da Família Imperial Brasileira. O local é simbólico para a história e a cultura da monarquia brasileira.
De acordo com a Casa Imperial, Dom Antônio era o segundo na linha de sucessão da Família Imperial, atrás apenas de seu irmão, Dom Luiz de Orleans e Bragança. Apesar de viver longe dos holofotes, Dom Antônio sempre se mostrou comprometido com a preservação do legado e da memória da monarquia no país, mantendo um relacionamento próximo com membros da nobreza e simpatizantes.
O príncipe deixa a esposa, Dona Christine de Ligne, além de três filhos e dois netos. A perda de Dom Antônio representa um golpe para a Casa Imperial, que já enfrentou outros momentos de dor, como em 2009, quando Pedro Luís de Orleans e Bragança, filho de Dom Antônio, faleceu aos 26 anos. Pedro Luís foi uma das vítimas do trágico acidente com o voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico.
A despedida de Dom Antônio marca o fim de um ciclo para a Família Imperial, que mantém vivos os ideais monárquicos e a história de seus antepassados.